Sinfonia Viva!
Que as mulheres gostariam de ter a facilidade de fazer xixi em pé, sem
nenhuma cerimônia, principalmente quando a vontade aperta no meio da
rua, a maioria assume sem problema algum. Mas duvido que alguma ache
nosso aparelho reprodutivo, ou pra ser menos formal, nossa área de
lazer, melhor do que o delas. Ao menos, as bem informadas. ...ou bem
tocadas.
Fazendo uma analogia, o corpo feminino no decorrer da história sempre
foi um magnífico instrumento musical a mercê dos conhecimentos do
músico. Casanovas e Don Juans sempre foram aplaudidíssimos por sua
capacidade de retirar as mais belas notas de um instrumento que nem
todos conseguem tocar tão bem. Entretanto, o músico sem o instrumento,
não impressiona só assobiando. O corpo feminino, impregnado de música, é
a fonte das grandes sinfonias e das canções singelas.
No corpo masculino a área musical é mais concentrada, e por mais
magnífico que seja seu oboé, o corpo feminino é uma orquestra. Flauta,
saxofone, fagote ou oboé, com um pouco de boa vontade, não é tão difícil
tirar um belo som do nosso instrumento. Fácil, fácil de ser aplaudida
de pé.
Com o mesmo interesse é possível um autodidata se tornar um grande
músico na orquestra feminina. Fica mais fácil quando o instrumento
mulher não espera que o músico tenha poderes sobrenaturais, seja um
X-Man que lê mentes. Um bom aluno é guiado pelos pequenos sons, os
gemidos, mas alguns precisam de mais instruções.
Felizmente, nos tempos atuais, a mulher também tem se responsabilizado
pela busca do prazer. São tão autoras de suas sinfonias quanto os
músicos. Bem justo que na língua portuguesa, o feminino da palavra
músico seja a própria música (para evitar confusão, criou-se a palavra
musicista).
Houve um tempo em que um homem renomado, criou uma teoria que dizia
que as mulheres invejavam nosso instrumento. Sigmund Freud, pai da
psicanálise, e autor de tal teoria, nunca deve ter visto uma mulher em
plena apoteose rítmica. Ou ele talvez ficasse encucado com a diferença
comparando com o efeito de sua flautinha. Se ele teria motivo para ter
inveja, e a
teoria talvez fosse o inverso, nós nunca saberemos.
Ainda assim, os homens não precisam deixar de amar seus
saxofones,oboés ou flautinhas. Mas não vá empinando o nariz e fazendo
pose, mesmo que ela arregale os olhos diante da extensão de
seu instrumento. Você vai precisar de mais do que tamanho para fazê-la
virar os olhos. E se for um bom músico, não há porque lamentar ao ver
que Deus dotou as mulheres com a capacidade de atingir notas que você
jamais atingirá. Agradeça a Papai do Céu por poder fazer parte dessa
festa que não é só para os ouvidos.
Candrel de Moraes
nenhuma cerimônia, principalmente quando a vontade aperta no meio da
rua, a maioria assume sem problema algum. Mas duvido que alguma ache
nosso aparelho reprodutivo, ou pra ser menos formal, nossa área de
lazer, melhor do que o delas. Ao menos, as bem informadas. ...ou bem
tocadas.
Fazendo uma analogia, o corpo feminino no decorrer da história sempre
foi um magnífico instrumento musical a mercê dos conhecimentos do
músico. Casanovas e Don Juans sempre foram aplaudidíssimos por sua
capacidade de retirar as mais belas notas de um instrumento que nem
todos conseguem tocar tão bem. Entretanto, o músico sem o instrumento,
não impressiona só assobiando. O corpo feminino, impregnado de música, é
a fonte das grandes sinfonias e das canções singelas.
No corpo masculino a área musical é mais concentrada, e por mais
magnífico que seja seu oboé, o corpo feminino é uma orquestra. Flauta,
saxofone, fagote ou oboé, com um pouco de boa vontade, não é tão difícil
tirar um belo som do nosso instrumento. Fácil, fácil de ser aplaudida
de pé.
Com o mesmo interesse é possível um autodidata se tornar um grande
músico na orquestra feminina. Fica mais fácil quando o instrumento
mulher não espera que o músico tenha poderes sobrenaturais, seja um
X-Man que lê mentes. Um bom aluno é guiado pelos pequenos sons, os
gemidos, mas alguns precisam de mais instruções.
Felizmente, nos tempos atuais, a mulher também tem se responsabilizado
pela busca do prazer. São tão autoras de suas sinfonias quanto os
músicos. Bem justo que na língua portuguesa, o feminino da palavra
músico seja a própria música (para evitar confusão, criou-se a palavra
musicista).
Houve um tempo em que um homem renomado, criou uma teoria que dizia
que as mulheres invejavam nosso instrumento. Sigmund Freud, pai da
psicanálise, e autor de tal teoria, nunca deve ter visto uma mulher em
plena apoteose rítmica. Ou ele talvez ficasse encucado com a diferença
comparando com o efeito de sua flautinha. Se ele teria motivo para ter
inveja, e a
teoria talvez fosse o inverso, nós nunca saberemos.
Ainda assim, os homens não precisam deixar de amar seus
saxofones,oboés ou flautinhas. Mas não vá empinando o nariz e fazendo
pose, mesmo que ela arregale os olhos diante da extensão de
seu instrumento. Você vai precisar de mais do que tamanho para fazê-la
virar os olhos. E se for um bom músico, não há porque lamentar ao ver
que Deus dotou as mulheres com a capacidade de atingir notas que você
jamais atingirá. Agradeça a Papai do Céu por poder fazer parte dessa
festa que não é só para os ouvidos.
Candrel de Moraes
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