"Sempre fui atraído pelas idéias contra a autoridade. Gosto das idéias referentes a quebra de sistema, destronamento da ordem estabelecida."
(James Douglas "Jim" Morrison)
30/06/2009
29/06/2009
28/06/2009
Arrastão Intelectual
Olá amigo visitante! Tudo bom?
Depois de alguns (vários) "probleminhas", tanto de tempo quanto com o blogger, o Arrastão Intelectual volta com tudo! Nesta edição, completíssima, nossos colunistas dão um show! Te acomoda na cadeira, e aproveita a leitura! Tá loca de especial, como diria o gaúcho do interior... =)
Abrazzo do ...Tauico!
Depois de alguns (vários) "probleminhas", tanto de tempo quanto com o blogger, o Arrastão Intelectual volta com tudo! Nesta edição, completíssima, nossos colunistas dão um show! Te acomoda na cadeira, e aproveita a leitura! Tá loca de especial, como diria o gaúcho do interior... =)
Abrazzo do ...Tauico!
Cabra Marcado Pra Escrever
Onde Começa e Recomeça o Mundo
Duas canções, entre as tantas eternizadas por Luiz Gonzaga, o saudoso
rei do baião, talvez sejam as que mais tocam os nordestinos que deixaram
suas terras em busca de melhores condições de vida e vivem saudosos onde
quer que estejam: "Asa Branca" e "O Último Pau-de-arara".
Pau-de-Arara, se alguém não sabe, é como são chamados os caminhões que
ainda são usados para transportar clandestinamente os que fogem da seca
do sertão, segurando-se nas grades de madeira da carroceria ou em
armações feitas para esse fim, sendo assim comparados a araras
empoleiradas.
As canções "Asa Branca" e "O Último Pau-de-arara" tocam fundo
principalmente na alma do sertanejo, mas também falam ao nordestino
urbano, que se comove e também se identifica, na sua dura lida diária.
Se "Asa Branca" fala de quem já foi e tem esperança de voltar quando
o verde dos olhos da amada que deixou se espalhar na paisagem, "O Último
Pau-de-arara" fala de quem teima em ficar enquanto a sua vaquinha "tiver
o couro e osso e aguentar com o chocalho pendurado no pescoço".
Mesmo sem estar fugindo da fome ou da seca, ainda hoje muita gente
migra para os centros urbanos almejando voos mais altos. O nordestino do
interior vai para a capital, e o da capital vai para Sudeste, o "Sul
Maravilha". Aqueles que mais trazem alegria ao povo, os atletas e os
artistas também migram quando o talento já não cabe mais nas fronteiras
delimitadas pelo coração. Quando a gente já não cabe nessas fronteiras,
carrega-se no próprio coração um mundão inteiro enraizado nele.
Como todos devem recordar, Herbert Vianna, vocalista, guitarrista e
principal compositor da banda Os Paralamas do Sucesso, sofreu há alguns
anos um acidente que lhe levou a esposa, os movimentos das pernas e
quase lhe levou a vida. Herbert, que passou parte da sua juventude no
Distrito Federal, e hoje está radicado no Rio de Janeiro, escolheu para
seu retorno aos palcos, após um duro período de recuperação, iniciar a
turnê pela cidade onde nasceu, João Pessoa, na Paraíba.
O cantor e compositor Lenine, outro nordestino radicado no Rio de
Janeiro, esse de Pernambuco, foi indagado em uma entrevista sobre os
motivos de ele viver no Rio de Janeiro e não em Recife. "Recife é minha
mãe, o Rio é minha mulher. Eu amo muito minha mãe, mas não vou deixar
minha mulher pra morar com minha mãe".
Pode-se viver fora com esperança de um dia voltar, como em "Asa
Branca" ou teimar nunca largar a barra da saia da mãe, como em "O
Último Pau-de-arara" , mas não é só assim que se ama sua terra. É saber
onde se recomeça a jornada, como Herbert em sua João Pessoa. É estar
feliz com a cidade que escolheu e ainda amar com todas as forças o
ventre de Recife que lhe pariu. É como o verso do artista pernambucano
Cícero Dias que está gravado no Marco Zero no porto da cidade de Recife:
"Eu vi o mundo, ele começa em Recife".
Candrel de Moraes
rei do baião, talvez sejam as que mais tocam os nordestinos que deixaram
suas terras em busca de melhores condições de vida e vivem saudosos onde
quer que estejam: "Asa Branca" e "O Último Pau-de-arara".
Pau-de-Arara, se alguém não sabe, é como são chamados os caminhões que
ainda são usados para transportar clandestinamente os que fogem da seca
do sertão, segurando-se nas grades de madeira da carroceria ou em
armações feitas para esse fim, sendo assim comparados a araras
empoleiradas.
As canções "Asa Branca" e "O Último Pau-de-arara" tocam fundo
principalmente na alma do sertanejo, mas também falam ao nordestino
urbano, que se comove e também se identifica, na sua dura lida diária.
Se "Asa Branca" fala de quem já foi e tem esperança de voltar quando
o verde dos olhos da amada que deixou se espalhar na paisagem, "O Último
Pau-de-arara" fala de quem teima em ficar enquanto a sua vaquinha "tiver
o couro e osso e aguentar com o chocalho pendurado no pescoço".
Mesmo sem estar fugindo da fome ou da seca, ainda hoje muita gente
migra para os centros urbanos almejando voos mais altos. O nordestino do
interior vai para a capital, e o da capital vai para Sudeste, o "Sul
Maravilha". Aqueles que mais trazem alegria ao povo, os atletas e os
artistas também migram quando o talento já não cabe mais nas fronteiras
delimitadas pelo coração. Quando a gente já não cabe nessas fronteiras,
carrega-se no próprio coração um mundão inteiro enraizado nele.
Como todos devem recordar, Herbert Vianna, vocalista, guitarrista e
principal compositor da banda Os Paralamas do Sucesso, sofreu há alguns
anos um acidente que lhe levou a esposa, os movimentos das pernas e
quase lhe levou a vida. Herbert, que passou parte da sua juventude no
Distrito Federal, e hoje está radicado no Rio de Janeiro, escolheu para
seu retorno aos palcos, após um duro período de recuperação, iniciar a
turnê pela cidade onde nasceu, João Pessoa, na Paraíba.
O cantor e compositor Lenine, outro nordestino radicado no Rio de
Janeiro, esse de Pernambuco, foi indagado em uma entrevista sobre os
motivos de ele viver no Rio de Janeiro e não em Recife. "Recife é minha
mãe, o Rio é minha mulher. Eu amo muito minha mãe, mas não vou deixar
minha mulher pra morar com minha mãe".
Pode-se viver fora com esperança de um dia voltar, como em "Asa
Branca" ou teimar nunca largar a barra da saia da mãe, como em "O
Último Pau-de-arara" , mas não é só assim que se ama sua terra. É saber
onde se recomeça a jornada, como Herbert em sua João Pessoa. É estar
feliz com a cidade que escolheu e ainda amar com todas as forças o
ventre de Recife que lhe pariu. É como o verso do artista pernambucano
Cícero Dias que está gravado no Marco Zero no porto da cidade de Recife:
"Eu vi o mundo, ele começa em Recife".
Candrel de Moraes
La Hija del Sueño
Paixão em Cores
Paixão em movimento
Como as curvas da pintura.
Movimento em cores,
Suaves cores
Paixão em curvas
Tuas curvas
Minhas curvas
Emoção, ilusão
Vibração
Paixão em cores
Curvas em movimento
Amor em movimento
Como nossas curvas
Curvas em cores
Sensações de amor
Minha, tua
Sutis,
Como o movimento
Das cores.
Adriana Grivot
Como as curvas da pintura.
Movimento em cores,
Suaves cores
Paixão em curvas
Tuas curvas
Minhas curvas
Emoção, ilusão
Vibração
Paixão em cores
Curvas em movimento
Amor em movimento
Como nossas curvas
Curvas em cores
Sensações de amor
Minha, tua
Sutis,
Como o movimento
Das cores.
Adriana Grivot
Pensando com o Sezaru
Cântico Negro
'Vem por aqui' — dizem-me alguns com os olhos doces
Estendendo-me os braços, e seguros
De que seria bom que eu os ouvisse
Quando me dizem: 'vem por aqui!'
Eu olho-os com olhos lassos,
(Há, nos olhos meus, ironias e cansaços)
E cruzo os braços,
E nunca vou por ali...
A minha glória é esta:
Criar desumanidades!
Não acompanhar ninguém.
— Que eu vivo com o mesmo sem-vontade
Com que rasguei o ventre à minha mãe
Não, não vou por aí! Só vou por onde
Me levam meus próprios passos...
Se ao que busco saber nenhum de vós responde
Por que me repetis: 'vem por aqui!?'
Prefiro escorregar nos becos lamacentos,
Redemoinhar aos ventos,
Como farrapos, arrastar os pés sangrentos,
A ir por aí...
Se vim ao mundo, foi
Só para desflorar florestas virgens,
E desenhar meus próprios pés na areia inexplorada!
O mais que faço não vale nada.
Como, pois, sereis vós
Que me dareis impulsos, ferramentas e coragem
Para eu derrubar os meus obstáculos?...
Corre, nas vossas veias, sangue velho dos avós,
E vós amais o que é fácil!
Eu amo o Longe e a Miragem,
Amo os abismos, as torrentes, os desertos...
Ide! Tendes estradas,
Tendes jardins, tendes canteiros,
Tendes pátria, tendes tetos,
E tendes regras, e tratados, e filósofos, e sábios...
Eu tenho a minha Loucura !
Levanto-a, como um facho, a arder na noite escura,
E sinto espuma, e sangue, e cânticos nos lábios...
Deus e o Diabo é que me guiam, mais ninguém!
Todos tiveram pai, todos tiveram mãe;
Mas eu, que nunca principio nem acabo,
Nasci do amor que há entre Deus e o Diabo.
Ah, que ninguém me dê piedosas intenções,
Ninguém me peça definições!
Ninguém me diga: 'vem por aqui!'
A minha vida é um vendaval que se soltou,
É uma onda que se alevantou,
É um átomo a mais que se animou...
Não sei por onde vou,
Não sei para onde vou
Sei que não vou por aí!"
(José Régio)
----------
Aproveite e ouça este poema nas vozes de:
João Villaret
E também a versão de Maria Bethânia
----------
Sezaru Buraga
'Vem por aqui' — dizem-me alguns com os olhos doces
Estendendo-me os braços, e seguros
De que seria bom que eu os ouvisse
Quando me dizem: 'vem por aqui!'
Eu olho-os com olhos lassos,
(Há, nos olhos meus, ironias e cansaços)
E cruzo os braços,
E nunca vou por ali...
A minha glória é esta:
Criar desumanidades!
Não acompanhar ninguém.
— Que eu vivo com o mesmo sem-vontade
Com que rasguei o ventre à minha mãe
Não, não vou por aí! Só vou por onde
Me levam meus próprios passos...
Se ao que busco saber nenhum de vós responde
Por que me repetis: 'vem por aqui!?'
Prefiro escorregar nos becos lamacentos,
Redemoinhar aos ventos,
Como farrapos, arrastar os pés sangrentos,
A ir por aí...
Se vim ao mundo, foi
Só para desflorar florestas virgens,
E desenhar meus próprios pés na areia inexplorada!
O mais que faço não vale nada.
Como, pois, sereis vós
Que me dareis impulsos, ferramentas e coragem
Para eu derrubar os meus obstáculos?...
Corre, nas vossas veias, sangue velho dos avós,
E vós amais o que é fácil!
Eu amo o Longe e a Miragem,
Amo os abismos, as torrentes, os desertos...
Ide! Tendes estradas,
Tendes jardins, tendes canteiros,
Tendes pátria, tendes tetos,
E tendes regras, e tratados, e filósofos, e sábios...
Eu tenho a minha Loucura !
Levanto-a, como um facho, a arder na noite escura,
E sinto espuma, e sangue, e cânticos nos lábios...
Deus e o Diabo é que me guiam, mais ninguém!
Todos tiveram pai, todos tiveram mãe;
Mas eu, que nunca principio nem acabo,
Nasci do amor que há entre Deus e o Diabo.
Ah, que ninguém me dê piedosas intenções,
Ninguém me peça definições!
Ninguém me diga: 'vem por aqui!'
A minha vida é um vendaval que se soltou,
É uma onda que se alevantou,
É um átomo a mais que se animou...
Não sei por onde vou,
Não sei para onde vou
Sei que não vou por aí!"
(José Régio)
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Aproveite e ouça este poema nas vozes de:
João Villaret
E também a versão de Maria Bethânia
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Sezaru Buraga
No Final do Arco-Íris
27/06/2009
26/06/2009
25/06/2009
24/06/2009
23/06/2009
22/06/2009
"No íntimo todas as pessoas são frágeis e sensíveis. Não acredito que a idade ou a experiência façam muita diferença. Até as pessoas mais grosseiras carregam no seu interior sentimentos de ternura e emoções do coração. É por isso que, nos relacionamentos, as pequenas coisas são as grandes coisas."
(Stephen Covey)
(Stephen Covey)
21/06/2009
20/06/2009
19/06/2009
18/06/2009
17/06/2009
16/06/2009
15/06/2009
14/06/2009
13/06/2009
12/06/2009
"E percebo que não importa onde eu esteja, seja em um quartinho repleto de idéias ou nesse universo infinito de estrelas e montanhas, tudo está na minha mente. Não há necessidade de solidão. Por isso, ame a vida como ela é e não forme idéias pré-concebidas de espécie alguma em sua mente."
(Jack Kerouac)
* E vocês acreditam que até quando chegou um pinta e me disse que hoje era dia dos namorados, eu não fazia a mínima idéia? Nem lembrei... E justo eu... Irônico...
(Jack Kerouac)
* E vocês acreditam que até quando chegou um pinta e me disse que hoje era dia dos namorados, eu não fazia a mínima idéia? Nem lembrei... E justo eu... Irônico...
11/06/2009
10/06/2009
09/06/2009
08/06/2009
07/06/2009
Arrastão Intelectual
Poxa... Já é domingo de novo?!?!? Bem, o que tem de bom é mais uma edição do Arrastão Intelectual!
Uma boa leitura à todos nós!
Abrazzo do ...Tauico!
Uma boa leitura à todos nós!
Abrazzo do ...Tauico!
Cabra Marcado Pra Escrever
Sinfonia Viva!
Que as mulheres gostariam de ter a facilidade de fazer xixi em pé, sem
nenhuma cerimônia, principalmente quando a vontade aperta no meio da
rua, a maioria assume sem problema algum. Mas duvido que alguma ache
nosso aparelho reprodutivo, ou pra ser menos formal, nossa área de
lazer, melhor do que o delas. Ao menos, as bem informadas. ...ou bem
tocadas.
Fazendo uma analogia, o corpo feminino no decorrer da história sempre
foi um magnífico instrumento musical a mercê dos conhecimentos do
músico. Casanovas e Don Juans sempre foram aplaudidíssimos por sua
capacidade de retirar as mais belas notas de um instrumento que nem
todos conseguem tocar tão bem. Entretanto, o músico sem o instrumento,
não impressiona só assobiando. O corpo feminino, impregnado de música, é
a fonte das grandes sinfonias e das canções singelas.
No corpo masculino a área musical é mais concentrada, e por mais
magnífico que seja seu oboé, o corpo feminino é uma orquestra. Flauta,
saxofone, fagote ou oboé, com um pouco de boa vontade, não é tão difícil
tirar um belo som do nosso instrumento. Fácil, fácil de ser aplaudida
de pé.
Com o mesmo interesse é possível um autodidata se tornar um grande
músico na orquestra feminina. Fica mais fácil quando o instrumento
mulher não espera que o músico tenha poderes sobrenaturais, seja um
X-Man que lê mentes. Um bom aluno é guiado pelos pequenos sons, os
gemidos, mas alguns precisam de mais instruções.
Felizmente, nos tempos atuais, a mulher também tem se responsabilizado
pela busca do prazer. São tão autoras de suas sinfonias quanto os
músicos. Bem justo que na língua portuguesa, o feminino da palavra
músico seja a própria música (para evitar confusão, criou-se a palavra
musicista).
Houve um tempo em que um homem renomado, criou uma teoria que dizia
que as mulheres invejavam nosso instrumento. Sigmund Freud, pai da
psicanálise, e autor de tal teoria, nunca deve ter visto uma mulher em
plena apoteose rítmica. Ou ele talvez ficasse encucado com a diferença
comparando com o efeito de sua flautinha. Se ele teria motivo para ter
inveja, e a
teoria talvez fosse o inverso, nós nunca saberemos.
Ainda assim, os homens não precisam deixar de amar seus
saxofones,oboés ou flautinhas. Mas não vá empinando o nariz e fazendo
pose, mesmo que ela arregale os olhos diante da extensão de
seu instrumento. Você vai precisar de mais do que tamanho para fazê-la
virar os olhos. E se for um bom músico, não há porque lamentar ao ver
que Deus dotou as mulheres com a capacidade de atingir notas que você
jamais atingirá. Agradeça a Papai do Céu por poder fazer parte dessa
festa que não é só para os ouvidos.
Candrel de Moraes
nenhuma cerimônia, principalmente quando a vontade aperta no meio da
rua, a maioria assume sem problema algum. Mas duvido que alguma ache
nosso aparelho reprodutivo, ou pra ser menos formal, nossa área de
lazer, melhor do que o delas. Ao menos, as bem informadas. ...ou bem
tocadas.
Fazendo uma analogia, o corpo feminino no decorrer da história sempre
foi um magnífico instrumento musical a mercê dos conhecimentos do
músico. Casanovas e Don Juans sempre foram aplaudidíssimos por sua
capacidade de retirar as mais belas notas de um instrumento que nem
todos conseguem tocar tão bem. Entretanto, o músico sem o instrumento,
não impressiona só assobiando. O corpo feminino, impregnado de música, é
a fonte das grandes sinfonias e das canções singelas.
No corpo masculino a área musical é mais concentrada, e por mais
magnífico que seja seu oboé, o corpo feminino é uma orquestra. Flauta,
saxofone, fagote ou oboé, com um pouco de boa vontade, não é tão difícil
tirar um belo som do nosso instrumento. Fácil, fácil de ser aplaudida
de pé.
Com o mesmo interesse é possível um autodidata se tornar um grande
músico na orquestra feminina. Fica mais fácil quando o instrumento
mulher não espera que o músico tenha poderes sobrenaturais, seja um
X-Man que lê mentes. Um bom aluno é guiado pelos pequenos sons, os
gemidos, mas alguns precisam de mais instruções.
Felizmente, nos tempos atuais, a mulher também tem se responsabilizado
pela busca do prazer. São tão autoras de suas sinfonias quanto os
músicos. Bem justo que na língua portuguesa, o feminino da palavra
músico seja a própria música (para evitar confusão, criou-se a palavra
musicista).
Houve um tempo em que um homem renomado, criou uma teoria que dizia
que as mulheres invejavam nosso instrumento. Sigmund Freud, pai da
psicanálise, e autor de tal teoria, nunca deve ter visto uma mulher em
plena apoteose rítmica. Ou ele talvez ficasse encucado com a diferença
comparando com o efeito de sua flautinha. Se ele teria motivo para ter
inveja, e a
teoria talvez fosse o inverso, nós nunca saberemos.
Ainda assim, os homens não precisam deixar de amar seus
saxofones,oboés ou flautinhas. Mas não vá empinando o nariz e fazendo
pose, mesmo que ela arregale os olhos diante da extensão de
seu instrumento. Você vai precisar de mais do que tamanho para fazê-la
virar os olhos. E se for um bom músico, não há porque lamentar ao ver
que Deus dotou as mulheres com a capacidade de atingir notas que você
jamais atingirá. Agradeça a Papai do Céu por poder fazer parte dessa
festa que não é só para os ouvidos.
Candrel de Moraes
Pensando com o Sezaru
"Não julgueis, para que não sejais julgados. Porque com o juízo com que julgais, sereis julgados; e com a medida com que medis vos medirão a vós.
E por que vês o argueiro no olho do teu irmão, e não reparas na trave que está no teu olho? Ou como dirás a teu irmão: Deixa-me tirar o argueiro do teu olho, quando tens a trave no teu? Hipócrita! tira primeiro a trave do teu olho; e então verás bem para tirar o argueiro do olho do teu irmão. Não deis aos cães o que é santo, nem lanceis aos porcos as vossas pérolas, para não acontecer que as calquem aos pés e, voltando-se, vos despedacem.
Pedí, e dar-se-vos-á; buscai, e achareis; batei e abrir-se-vos-á. Pois todo o que pede, recebe; e quem busca, acha; e ao que bate, abrir-se-lhe-á."
(Mateus 7:1-8)
Sezaru Buraga
E por que vês o argueiro no olho do teu irmão, e não reparas na trave que está no teu olho? Ou como dirás a teu irmão: Deixa-me tirar o argueiro do teu olho, quando tens a trave no teu? Hipócrita! tira primeiro a trave do teu olho; e então verás bem para tirar o argueiro do olho do teu irmão. Não deis aos cães o que é santo, nem lanceis aos porcos as vossas pérolas, para não acontecer que as calquem aos pés e, voltando-se, vos despedacem.
Pedí, e dar-se-vos-á; buscai, e achareis; batei e abrir-se-vos-á. Pois todo o que pede, recebe; e quem busca, acha; e ao que bate, abrir-se-lhe-á."
(Mateus 7:1-8)
Sezaru Buraga
La Hija del Sueño
Como Nasce a Paixão?
Como nasce a paixão? Existe alguma fórmula secreta para nos apaixonarmos por alguém? Eu não sei. E duvido que alguém saiba. Nos apaixonamos pelo que vemos? Ou pelo que julgamos ver?
Acredito que nos apaixonamos pelo que julgamos ver, ou sentir. E se perguntarem: Existe uma pessoa ideal? Existe um tipo de ser ideal para se amar? A resposta é Não. Podemos até idealizar, sonhar, imaginar. Mas como eu já comprovei comigo e por pessoas que conheço, não existem fórmulas e muito menos idealizações. A paixão acontece à nossa revelia. Se a paixão dependesse de um belo físico e de inteligência e caráter, teríamos apenas pessoas bonitas, inteligentes e de boa índole sendo amadas, mas na prática as coisas não acontecem dessa forma.
A paixão nasce nem sei de onde, nem sei pra que. Simplesmente acontece. É pele, emoção, sensações à flor-da-pele. Ela nasce por um brilho que vemos no olhar do outro, pelo sorriso, pelo perfume, pela voz.
E qual são os propósitos da paixão? Se é que existem propósitos.
Somos seres sociais, necessitamos amigos, nos relacionarmos.
Mas e essa busca incessante por amor?
Meus amigos somos seres humanos sempre em busca de realizações pessoais, e encontrar um par é uma dessas realizações, e acredito que a mais difícil delas. Porque paixão não tem razão. Paixão não obedece a regras, nem a acordos pré-estabelecidos.
Mas o melhor da paixão é aquela coisa boa, que nos faz melhores a cada dia quando estamos apaixonados. Paixão e razão uma difícil convivência.
Apenas existe a esperança de que quando a paixão der lugar aquele sentimento morno que faz tanto bem à alma possamos assim descobrir que existe aí um ser que desejamos compartilhar a nossa vida. Desejamos caminhar lado a lado. Aprender, dividir, somar, multiplicar. Porque acredito que nos relacionamentos deva acontecer isso, um crescimento mútuo, com respeito, carinho, compreensão e aceitação. Aceitação da imperfeição e das limitações. E não é fácil reconhecer as nossas limitações, e muitas vezes vemos as nossas imperfeições estampada no outro, nos fazendo lembrar a todo instante o quanto necessitamos mudar e evoluir.
Mas essa evolução é muito melhor quando podemos partilhar com o outro e ver as mudanças no outro. Na realidade numa relação de muitos anos casamos e descasamos muitas vezes com a mesma pessoa, ou não. Podemos descasar e casar com outra. E em cada relação descobrimos o outro e nos descobrimos.
Todo relacionamento é um aprendizado, o importante é não precisarmos de uma pessoa a ponto de depender totalmente dela.
Paixão, amor, crescimento, aprendizado, esse é o verdadeiro sentido das relações humanas.
Adriana Grivot
Acredito que nos apaixonamos pelo que julgamos ver, ou sentir. E se perguntarem: Existe uma pessoa ideal? Existe um tipo de ser ideal para se amar? A resposta é Não. Podemos até idealizar, sonhar, imaginar. Mas como eu já comprovei comigo e por pessoas que conheço, não existem fórmulas e muito menos idealizações. A paixão acontece à nossa revelia. Se a paixão dependesse de um belo físico e de inteligência e caráter, teríamos apenas pessoas bonitas, inteligentes e de boa índole sendo amadas, mas na prática as coisas não acontecem dessa forma.
A paixão nasce nem sei de onde, nem sei pra que. Simplesmente acontece. É pele, emoção, sensações à flor-da-pele. Ela nasce por um brilho que vemos no olhar do outro, pelo sorriso, pelo perfume, pela voz.
E qual são os propósitos da paixão? Se é que existem propósitos.
Somos seres sociais, necessitamos amigos, nos relacionarmos.
Mas e essa busca incessante por amor?
Meus amigos somos seres humanos sempre em busca de realizações pessoais, e encontrar um par é uma dessas realizações, e acredito que a mais difícil delas. Porque paixão não tem razão. Paixão não obedece a regras, nem a acordos pré-estabelecidos.
Mas o melhor da paixão é aquela coisa boa, que nos faz melhores a cada dia quando estamos apaixonados. Paixão e razão uma difícil convivência.
Apenas existe a esperança de que quando a paixão der lugar aquele sentimento morno que faz tanto bem à alma possamos assim descobrir que existe aí um ser que desejamos compartilhar a nossa vida. Desejamos caminhar lado a lado. Aprender, dividir, somar, multiplicar. Porque acredito que nos relacionamentos deva acontecer isso, um crescimento mútuo, com respeito, carinho, compreensão e aceitação. Aceitação da imperfeição e das limitações. E não é fácil reconhecer as nossas limitações, e muitas vezes vemos as nossas imperfeições estampada no outro, nos fazendo lembrar a todo instante o quanto necessitamos mudar e evoluir.
Mas essa evolução é muito melhor quando podemos partilhar com o outro e ver as mudanças no outro. Na realidade numa relação de muitos anos casamos e descasamos muitas vezes com a mesma pessoa, ou não. Podemos descasar e casar com outra. E em cada relação descobrimos o outro e nos descobrimos.
Todo relacionamento é um aprendizado, o importante é não precisarmos de uma pessoa a ponto de depender totalmente dela.
Paixão, amor, crescimento, aprendizado, esse é o verdadeiro sentido das relações humanas.
Adriana Grivot
06/06/2009
"Aqui estão os loucos! Os desajustados. Os rebeldes. Os criadores de caso. Os pinos redondos nos buracos quadrados. Aqueles que vêem as coisas de forma diferente. Eles não curtem regras. E não respeitam o status quo. Você pode citá-los, discordar deles, glorificá-los ou caluniá-los. Mas a única coisa que você não pode fazer é ignorá-los.
Porque eles mudam as coisas.
Empurram a raça humana para a frente. E, enquanto alguns os vêem como loucos, nós os vemos como geniais. Porque as pessoas loucas o bastante para acreditar que podem mudar o mundo, são as que o mudam."
(Jack Kerouac)
Porque eles mudam as coisas.
Empurram a raça humana para a frente. E, enquanto alguns os vêem como loucos, nós os vemos como geniais. Porque as pessoas loucas o bastante para acreditar que podem mudar o mundo, são as que o mudam."
(Jack Kerouac)
05/06/2009
03/06/2009
02/06/2009
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