18/06/2006

Felicidade não tem preço, nem tem medida, não pode ser comprada, não se empresta, não se toma emprestada, não resiste a cálculos porque não é material, nos padrões materiais do nosso mundo.

Só pode ser legítima.
Felicidade falsa não é felicidade, é ilusão.
Mas, se eu soubesse fazer contas na medida do bem, diria que a felicidade pode ter tamanho, pode ser grande, pequena, cabendo nas conchas da mão, ou ser do tamanhão do mundo.

Felicidade é sabedoria, esperança, vontade de ir, vontade de ficar, presente, passado, futuro.
Felicidade é confiança: fé e crença, trabalho e ação.

Não se pode ter pressa de ser feliz, porque a felicidade vem devagarinho, como quem não quer nada.
Ser feliz não depende de dinheiro, não depende de saúde, nem de poder.
Felicidade não é fruto da ostentação, nem do luxo.
Felicidade é desprendimento, não é ambição.
Só é feliz quem sabe suportar, perder, sofrer e perdoar.
Só é feliz quem sabe, sobretudo, amar.

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